A violonista, compositora, arranjadora, cantora e produtora Antonia Adnet começou na música muito cedo, ainda criança. Ganhou seu primeiro violão aos 6 anos de idade e participou na infância, como vocalista, da gravação de diversos discos como os do programa infantil TV Colosso (Rede Globo) e de artistas como Simony, Emílio Santiago, Angélica, Tateando, Rádio Maluca do Zezuca e Lisa Ono. Atuou também em gravações de jingles publicitários. Mais tarde, já adolescente, teve aulas de violão e teoria musical com a professora Celia Vaz e esteve à frente de algumas bandas, participando de festivais como o FestiValda e o III Festival de MPB do Clube Militarcom canções próprias premiadas.

Em 2003 ingressou na UNI-Rio, no curso de bacharelado em arranjo (música popular), onde teve aulas de violão solo e violão de 7 cordas com o professor Luiz Otávio Braga e formou o grupo Gandharvas, para tocar a obra do compositor e maestro Moacir Santos, sob orientação do professor Roberto Gnattali. Com a ajuda de seu pai, Mario Adnet, Antonia adaptou alguns arranjos do disco Ouro Negro (produção de Mario Adnet e Zé Nogueira) para a formação do grupo, fazendo shows na própria Universidade, no Teatro do Jockey e no Armazém Digital do Leblon (Shopping Rio Design), este com a presença de Moacir.

Fez parte da banda da cantora Roberta Sá entre 2005 e 2012, como violonista e vocalista, participando de seus CDs e shows pelo Brasil e exterior. Antonia lançou seu primeiro CD em 2010 Discreta (Biscoito Fino) e em 2012 o segundo: Pra dizer sim (MP,B/ Universal), este relançado em 2018 pela Biscoito Fino. Após 2 discos autorais, ela se dedicou a um projeto especial com sambas das décadas de 30 a 50: Tem + Boogie Woogie no Samba, seu 3º CD (Biscoito Fino 2015). Os shows já passaram por Rio de Janeiro, São Paulo, São Carlos, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Recife e no Chile em Viña Santa Rita, Talca, Valparaíso e Santiago (Teatro Nescafé).

Entre seus trabalhos recentes como assistente de direção musical estão os discos Um olhar sobre Villa-Lobos – Mario Adnet (indicado ao Grammy Latino 2013), Dorival Caymmi Centenário – Dori Caymmi e Mario Adnet (indicado ao Grammy Latino 2015) e Jobim Jazz ao vivo – Mario Adnet (indicado ao Grammy Latino 2016). Em parceria com Mario e Joana Adnet, produziu os discos: Jobim, orchestra & guests – Paulo Jobim e Mario Adnet (2017), Amazônia - Na Trilha da Floresta – Mario Adnet (2012) - nestes dois aparece também como intérprete - e o premiado Vinicius & os maestros – Mario Adnet, eleito melhor álbum na categoria especial do Prêmio da Música Brasileira 2013.

Em 2016 esteve em cartaz com o musical Gota D’Água [a seco] (indicado ao Prêmio Shell 2017 - melhor música), de Chico Buarque e Paulo Pontes, no qual participou como assistente de direção musical e violonista, em apresentações por todo o Brasil. No mesmo ano produziu, ao lado de Rodrigo Maranhão, o CD de estreia do ator, cantor e compositor Angelo Paes Leme. No momento repete a parceria com o diretor musical Pedro Luís, como assistente de direção musical e violonista do musical Elza, uma homenagem a Elza Soares produzida pela Sarau Agência de Cultura, com direção de Duda Maia e estreia prevista para julho de 2018.